O seminário online promovido pelo Comitê de Integração de Resíduos Sólidos (CIRS), em conjunto com a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), foi realizado nesta terça-feira (15) e teve como tema central a “Regionalização e Regulação na Gestão de RSU: a Experiência da França”.
“Precisamos tornar realidade a gestão dos resíduos sólidos no estado de São Paulo, como determina o conceito de saneamento que engloba ainda a água e esgoto”, destacou o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, na abertura do encontro.
Na apresentação intitulada “Cooperação Brasil – França, apoio ao desenvolvimento das parcerias público-privadas (PPPs) no âmbito dos municípios brasileiros”, o técnico francês Nicolas Bourlon, especializado no tema e chefe de Missão no Brasil da “Expertise France”, apresentou o desenvolvimento do saneamento no país europeu, passando pelos desafios atuais e objetivos do futuro.
“Existem 35 mil cidades na França e o consorciamento dos municípios foi o caminho natural para solucionar os desafios do saneamento de maneira regional”, salientou Nicolas.
Modelagens
A regulação, experiências e regionalização na gestão dos resíduos com suas modelagens e soluções também foram apresentadas durante o encontro. “Hoje dá para tomar banho no rio Siena, houve investimentos pesados para acompanhar essa demanda da sociedade”, comentou Nicolas Bourlon.
O encontro foi conduzido pelos executivos do CIRS Ivan Mello e José Valverde e contou também com a participação da diretora de saneamento da Agencia Reguladora de Saneamento (Arsesp), Agnes Bordoni Gattai, da executiva da Arsesp, Danielle Lodi, do coordenador de consórcio do CIRS, Wagner Cabelho, e de Francisco Maciel, do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste).
“Nossa lei é de 2005, enquanto os consórcios na França ocorrem desde o século XIX. Contudo, estamos evoluindo e a recente mudança na lei dos consórcios, regulamentada pelo Governo Federal, nos dá ainda mais ferramentas para trabalhar”, afirmou Francisco Maciel.