No próximo sábado, 22 de abril, é celebrado o Dia Internacional da Terra. A data teve origem em 1970 nos Estados Unidos, com um fórum ambiental que resultou na aprovação de leis pioneiras sobre a emissão de gases nocivos e proteção de espécies ameaçadas. A comemoração chega, contudo, com um alerta preocupante: o prazo para reverter as mudanças climáticas está se esgotando.
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, a última década registrou os maiores níveis de emissão de gases de efeito estufa da história. Para manter o aquecimento global dentro do limite estabelecido pelo Acordo de Paris, de 1,5 graus Celsius, as emissões precisam parar de aumentar até 2025 e reduzir em 43% até 2030.
As principais fontes de poluição apontadas pelo relatório foram os setores de energia, indústria, agricultura e o desmatamento. No Brasil, este último foi responsável por 46% das emissões. A ONU recomenda medidas urgentes, como o reflorestamento e a redução do uso de combustíveis fósseis, privilegiando fontes limpas como a biomassa, a eólica e a solar.
Diante desse cenário, é importante destacar iniciativas que buscam soluções para preservar o solo e promover a sustentabilidade. É o caso do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Região do Circuito das Águas (Cisbra), que visa promover a inclusão social, a economia circular e a preservação do meio ambiente.
O Cisbra é formado pelos municípios de Amparo, Águas de Lindóia, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Pinhalzinho, Pedra Bela, Pedreira, Serra Negra, Socorro, Toledo-MG, Tuiuti e Vargem.